Foi na terça-feira passada que assisti esta Jornada nas Estrelas e confesso que fiquei surpreendido. Esta, aliás, é uma vantagem de quem vai assistir a um filme sem saber de todos os detalhes de sua produção, de como foi desenvolvido o seu roteiro. Ficar surpreendido! Hoje em dia, com tanta informação antecipada, muitos perdem esse sabor da novidade e de sentir o prazer de se surpreender dentro das salas de cinema. Há muito tempo não ficava assim e devo dar o braço a torcer: J.J. Abrams fez um trabalho de renovação da franquia admirável! Confesso que estava desconfiado, afinal ele foi o responsável por Missão: Impossível 3!
E quando todos esperavam o início da saga de Kirk e seus companheiros, o “ano zero” da epopéia da Enterprise, (Se você ainda não assistiu à esta fantástica aventura, talvez seja melhor parar de ler aqui) ele simplesmente desfaz tudo o que havia sido realizado! J.J. Abrams simplesmente repensou toda a mitologia de Jornada nas Estrelas sem desrespeitar todos os ícones criados pelo texano Gene Roddenberry e que vivem na memória dos que conheceram, pelo menos um pouco, essa fantástica série.
Particularmente não sou muito fã de histórias de ficção científica que envolvam viagens no tempo (a não ser que sejam comédias, como a deliciosa trilogia de De Volta Para o Futuro). Por isso não gosto tanto de Jornada nas Estrelas IV, apesar de ser considerado por muitos como o melhor da antiga série de cinema. Mas aqui a história funciona muito bem e cria uma infinidade de possibilidades. Ela é dinâmica e os atores revivem cada personagem com maestria.
Dá prazer em assistir à essa renovada experiência cinematográfica, onde desfilam diante de seus olhos um Spock (Zachary Quinto) assumindo o seu lado mais humano; descobrir o seu envolvimento com a linda Uhura (Zoe Saldana); ver o início da grande amizade entre Kirk e o doutor “Magro” (Karl Urban); encontrar de novo, e com características marcantes, Sulu (John Cho), Scotty (Simon Pegg) e Chekov (Anton Yelchin), além de admirar o trabalho de Bruce Greenwood como o Capitão Christopher Pike e Eric Bana como o vingativo Nero.
É muito bom ver a Enterprise singrar o espaço novamente. Como disse minha amiga Cristina Nastasi, jornalista e trekker de carteirinha, numa mensagem que ela me enviou hoje: “vi Star Trek – o reboot.. e não me peça pra elaborar muito, mas a verdade é que gostei… gostei até demais”.
Valeu muito, J.J.Abrams! Agora é esperar o segundo filme deste recomeço: ele será lançado em 2011!
As fotos que ilustram este texto são uma cortesia da Paramount Pictures e podem ser ampliadas em ótima resolução.
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