7 motivos incríveis para você ter no seu acervo o livro O Judoka, por FHAF

A obra genial de Floriano Hermeto foi restaurada num livro de luxo repleto de extras

No próximo ano será comemorado meio século de criação de um dos mais bem-sucedidos personagens dos quadrinhos brasileiros: O Judoka. Lançado pela saudosa Editora Brasil-América, carinhosamente chamada de Ebal, ele estreou em outubro de 1969, no número 7 da revista de mesmo nome, que era ocupada por Judô-Master, um personagem obscuro da editora americana Charlton Comics.

O Judoka #14O Judoka, que foi lançado com o slogan “um herói brasileiro”, conseguiu alguns feitos muito relevantes para um personagem nacional, entre eles, o de ser publicado mensalmente e sem interrupções, até julho de 1973, chegando perto de completar quatro anos de aventuras desenhadas por diversos quadrinistas.

Mas, O Judoka não fez sucesso apenas entre seus leitores. Graças a um desenhista e roteirista em especial, o personagem começou a fazer sucesso também entre a crítica especializada. Foi quando Floriano Hermeto de Almeida Filho, que assinava como FHAF, publicou sua primeira aventura com o herói brasileiro.

A partir da edição de número 14, O Judoka alcançou um patamar jamais imaginado pela Ebal e chamou a atenção de estudiosos renomados dos quadrinhos como Álvaro de Moya e Moacy Cirne. O primeiro levou os desenhos de Floriano para uma exposição internacional de quadrinhos no badalado Congresso de Lucca, na Itália.

Já Cirne elegeu a primeira aventura escrita e desenhada por FHAF – A Caçada – como a Melhor História do Ano num artigo da prestigiada Revista de Cultura Vozes, deixando para trás nomes como Mauricio de Sousa e Esteban Maroto.

O fato é que Floriano Hermeto deu maior consistência aos roteiros do Judoka e fez uma brilhante releitura da estrutura visual de seus quadrinhos. Com o seu traço arrojado e inovador que lembra o estilo moderno de desenhistas internacionais como Jim Steranko, Guido Crepax e Enric Sió, Floriano imprimiu ao personagem agilidade cinematográfica e enquadramentos inusitados dignos dos grandes mestres do desenho.

Porém, a arte de Floriano estava perdida desde os anos 70, pois as revistas do Judoka são muito raras e ele nunca mais desenhou outras histórias em quadrinhos além das cinco que fez para a Ebal. A boa notícia é que sua obra completa foi reeditada no livro O Judoka, por FHAF, que foi lançado a partir de uma campanha bem sucedida no site de financiamento público Catarse (https://www.catarse.me/judokaporfhaf)

Visite também a página de O Judoka, por FHAF no Facebook.

Mas, por que foi tão importante resgatar a obra de Floriano Hermeto no Judoka? São, pelo menos, sete motivos que devem ajudá-lo a decidir pela compra do livro no site Colecionador Vende Tudo:

1 – É o melhor desenhista e roteirista do Judoka! Sem desmerecer o trabalho dos outros ótimos desenhistas que passaram pelo personagem, FHAF realizou um trabalho inigualável na época;

2 – FHAF insere o personagem em tramas internacionais, com vilões que poderiam estar em filmes de 007, e dá ao personagem uma arqui-inimiga à altura, a inesquecível vilã Irma la Douce;

3 – “A Caçada“, primeira aventura de O Judoka, por FHAF, ganhou relevância e foi escolhida como a melhor HQ publicada em 1970. Os enquadramentos criados pelo desenhista nessa aventura são citados até hoje em livros acadêmicos sobre quadrinhos;

4 – Resgatar a obra de FHAF é manter a memória do quadrinho brasileiro. Não podemos deixar para trás a arte de nossos grandes mestres do desenho;

5 – O livro O Judoka, por FHAF tem 192 páginas com extras históricos, incluindo 14 páginas inéditas desenhadas por FHAF com três histórias inacabadas: uma do Judoka, outra do Zorro (The Lone Ranger) e mais outra com uma aventura no cangaço;

6 – Todas os desenhos que Floriano fez para O Judoka estão perdidos! Para este livro, sua arte foi minuciosamente recuperada através de um delicado trabalho de restauração, que ele mesmo supervisionou, a partir das 145 páginas impressas com sua obra magistral;

capa.pmd7 – É uma tiragem pequena com acabamento luxuoso. Poucas pessoas terão o privilégio de ter essa obra em sua estante e você pode ser uma delas!

Quem participou da campanha do livro no Catarse, pôde escolher entre diversas recompensas disponíveis e garantiu o seu exemplar antes de todos. Agora, os últimos exemplares desta obra histórica só pode ser comprado em pouquíssimos lugares. Veja a relação:
Colecionador Vende Tudo
Comix Book Shop
Amazon

Cortez no cinema

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Capa do livro Film Posters Horror (acima), com uma seleção gráfica dos melhores cartazes de cinema do mundo. Ao lado, cartaz do clássico de horror, Maldição de Sangue de Pantera (The Curse of the Cat People), desenhado por Jayme Cortez.

Cartaz de cinema do relançamento de Maldição do Sangue de Pantera, pela Polifilmes. Criação Álvaro de Moya e desenho de Jayme Cortez.

Jayme Cortez não era apenas um genial desenhista de histórias em quadrinhos. Ele usou seu talento para militar em diversas áreas das artes gráficas, como a publicidade, capas e ilustrações de livros, animação e tinha uma paixão especial pelo cinema. Além de atuar (isso mesmo! nosso desenhista participou como ator em filmes do Zé do Caixão!), ele foi um grande designer de cartazes da sétima arte. Entre tantos trabalhos realizados, um de seus melhores é destaque no livro Film Posters Horror, da Evergreen/Taschen Gmbh, lançado em 2006 (ao lado), que faz um levantamento dos melhores cartazes de cinema do mundo. Há obras de artistas de várias nacionalidades, entre ingleses, italianos, japoneses, alemães, americanos etc. Do Brasil, o único trabalho citado é este desenhado pelo mestre Cortez. Trata-se do clássico do produtor Val Lewton, The Curse of the Cat People, realizado pela RKO, com Simone Simon e Kent Smith.

No Brasil, a produção ganhou o nome de Maldição de Sangue de Pantera. Lançado em 1944 nos Estados Unidos, ele foi relançado pela Cinematográfica Polifilmes nos anos 60 e o poster (que vemos no alto) foi criado no Brasil por nada mais, na menos que a dupla de amigos Álvaro de Moya e Jayme Cortez. Aconteceu o seguinte: Moya era associado da distribuidora e recomendou o capista da revista Terror Negro, da Editora La Selva, para fazer o novo cartaz. E assim foi feito. Moya criou o layout e o texto e Jayme Cortez realizou a belíssima arte final, que foi destaque de página inteira no livro.

A dupla também produziu outro cartaz de um clássico relançado pela Polifilmes: trata-se de Ilha dos Mortos (Isle of the Dead), de Mark Robson, com o pst-ilhadosmortos-cortez-nteterno Frankenstein, Boris Karloff, além de Ellen Drew e Alan Napier (o ator que fez o mordomo Alfred na espalhafatosa série de TV Batman, dos anos 60).

Como curiosidade, Maldição de Sangue de Pantera foi iniciado pelo excelente diretor Gunther V. Fritsch, que foi considerado pela RKO um realizador muito lento para finalizar uma produção classe B e ele foi substituido pelo montador de Cidadão Kane, Robert Wise, que mais tarde dirigiria outros grandes filmes, como West Side Story, Noviça Rebelde e… Jornada na Estrelas – O Filme.

Mais uma coisa: o livro Film Posters Horror traz, no final, um índice dos filmes e outro com todos os artistas, designers e fotógrafos que criaram os cartazes dos filmes de horror citados. Mas, infelizmente, não adianta procurar o nome de Jayme Cortez. É que os editores da publicação escreveram o nome do desenhista errado! Lá, eles grafaram como arte de Payne Gomez. Uma pena. Desculpe o trocadilho, mas esse foi um erro nada cortês…
Por Francisco Ucha (com Álvaro de Moya)

Quadrinhos’51: uma exposição grandiosa


Você gosta de ver originais de histórias em quadrinhos? Então não perca a Exposição Quadrinhos’51, que foi criada para homenagear os grandes mestres das Histórias em Quadrinhos nacionais das décadas de 40 a 70 e também para lembrar aquela que é considerada a primeira exposição didática internacional de Histórias em Quadrinhos do mundo, organizada em São Paulo em 1951 por Álvaro de Moya, Jayme Cortez, Syllas Roberg, Reinaldo de Oliveira e Miguel Penteado.

Quadrinhos’51 ficará aberta ao público até o dia 26 de maio no Museu Belas Artes de São Paulo (MuBA), onde estarão expostos desenhos originais de alguns dos mais importantes artistas desse período, além de esboços e de publicações raras editadas nessas décadas.

No alto, desenho de uma página de quadrinhos de Eugênio Colonnese para a revista Mirza, A Mulher-Vampiro. Ao lado, Raimundo, o Cangaceiro, de José Lanzellotti.

O público terá uma chance raríssima de ver de perto a técnica e o talento de desenhistas que produziram obras inesquecíveis numa época em que as histórias em quadrinhos eram perseguidas violentamente por setores da sociedade que insistiam em desqualificar essa arte com argumentos preconceituosos. Mas, a despeito de toda a intolerância, os quadrinhos se impuseram como uma nova linguagem através da força dessa geração de profissionais.

Os originais estão marcados pelo tempo e alguns têm colagens e instruções para impressão, e dão a exata dimensão de como eram produzidos os quadrinhos naquele tempo, além de mostrar a técnica de cada desenhista.

Dentre os trabalhos selecionados, o público dessa mostra poderá apreciar artes-finais de Jayme Cortez, Gutemberg Monteiro, Álvaro de Moya, Antonino Homobono Balieiro (acima), Primaggio, Rodolfo Zalla, Shimamoto, André Le Blanc, Eugênio Colonnese, José Lanzelotti, Izomar, Rubens Cordeiro entre outros gênios do traço. A Exposição Quadrinhos’51 também mostrará originais de desenhistas estrangeiros como E.T. Coelho, Will Eisner, Jerry Robinson, Jim Davis, Mort Walker, Leonard Starr, Serpieri.

Publicações raras de inestimável valor histórico também são exibidas graças ao zêlo de nosso amigo, o colecionador Adriano Rainho, que cedeu gentilmente exemplares de O Pato Donald, n°1; Pererê, n°1, do Ziraldo (acima); Raio Vermelho n° 10 (de 1951), Capitão Radar, Zas Traz número 1 (a revista editada por Jayme Cortez que publicou as primeiras histórias em quadrinhos do Mauricio de Sousa) e muitos outras raridades. Do acervo de Álvaro de Moya o visitante verá também preciosidades como a revista Mad n° 11, de 1954; El Corazón Delator, adaptação de Breccia em formato gigante da obra de Edgar Alan Poe impressa em serigrafia e revistas número 1 da Turma da Mônica editadas na Europa. Há também Raimundo, o Cangaceiro, números 1 e 2, de José Lanzellotti, cedidas por sua filha Jussara; além dois exemplares de O Tico-Tico e O Globo Juvenil, de 1949.

Entre as obras expostas, o visitante irá encontras este desenho para a capa da revista Casper (Gasparzinho), que Gutemberg Monteiro fez nos Estados Unidos, onde trabalhou durante 40 anos. O MuBA fica na Rua Dr. Álvaro Alvim, 76, em Vila Mariana, perto do Metrô. Para saber como chegar, CLIQUE AQUI. Visite também o site Quadrinhos’51, e conheça a programação de debates que acontecem todos os sábados a partir das 14 horas.

A Primeira a gente nunca esquece


Recorte do jornal Tribuna da Imprensa (RJ), que publicou uma matéria assinada por Tito Silveira sobre a exposição realizada em São Paulo.

Hoje, 18 de junho, se comemoram os 60 anos da Primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos do mundo. Ela aconteceu em São Paulo, no ano de 1951, no Centro Cultura e Progresso, que ficava na Rua José Paulino, 64. Hoje, no endereço existe uma das dezenas de lojas de roupa que atraem milhões de comerciantes e sacoleiros à famosa rua de comércio popular da Capital paulista. Mas em 1951 abrigou uma iniciativa pioneira de cinco jovens artistas: Álvaro de Moya, Jayme Cortez, Syllas Roberg, Reinaldo de Oliveira e Miguel Penteado. Eles apresentaram as HQs como uma nova linguagem, uma nova arte. Porém, alguns contestam esse fato: “Essa não foi a primeira exposição de quadrinhos do mundo”. Não foi? Houve antes alguma exposição que tivesse a abrangência da brasileira? Foi uma mostra de desenhos ou foi uma exposição do trabalho de vários desenhistas de vários países? Por que tirar o mérito da nossa, que é reconhecida como a primeira exposição didática do mundo? Aos que questionam isso, o próprio Álvaro de Moya escreveu a carta que reproduzo a seguir. Vale a pena ler!


Acima, Flash Gordon, de Alex Raymond; Abaixo, Ferdinando (Li’l Abner) e o Shmoo, de Al Capp. Na foto mais abaixo aparecem Miguel Penteado e Jayme Cortez diante de originais de Hal Foster e Alex Raymond.

Primeira Exposição Internacional de
Histórias em Quadrinhos do Mundo?

Por Álvaro de Moya

Sei, sei.
Os irmãos Wright voaram antes de Santos Dumont e ninguém viu. Thomas Edison tentou registrar o cinematographo como invenção sua, mas um juiz americano vetou, alegando que o aparelho já existia. A única inovação era a cruz de malta. Ele registrou a cruz como sua e passou a cobrar um dólar de cada filme estrangeiro exibido nos Estados Unidos, conforme informou a revista Reader’s Digest. Isso até esse privilégio ser retirado pela Justiça dos Estados Unidos.

Santos Dumont desenhou o hangar e, provavelmente alguém já tinha pensado num relógio de pulso, antes do brasileiro e de Cartier. Bartolomeu de Gusmão fez o balão, Hércules Florense, a máquina fotográfica e um religioso de Campinas, a máquina de escrever.

Toda novidade surge num período em que há condições. Karl Marx escrevia O Capital, quando Engels fazia o mesmo e se associou a ele na teoria marxista. Darwin tinha pronto o livro A Origem das Espécies e adiava sua publicação preocupado com a Igreja, quando Wallace surgiu tentando publicar algo parecido.

Hal Foster fez uma exposição nos Estados Unidos exibindo sua coleção particular de objetos do período do seu Príncipe Valente. Conforme notícias, algo pode ter sido feito em termos de desenhos nos anos 50.

O que as enciclopédias americanas, espanholas, italianas e francesas escrevem é que (os franceses destacam) nossa Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos foi a primeira exposição didática sobre bandes dessinées.

A exposição brasileira de 18 de junho de 1951 tentava empiricamente, provar que quadrinhos eram uma forma de arte. Hoje, reivindica-se o termo Nona Arte para os comics. Naquela exposição, ligava-se as HQs ao cinema (com Orson Welles, Fritz Lang) e à literatura (com John Steinbeck, Thomas Mann, Dorothy Parker, Dashiel Hammett), mas observava-se que era uma expressão própria. Antevendo as teorias de comunicação de massa, usou-se o termo “expressão”, tirado do cinema expressionista alemão. Hoje, é “linguagem”. Hoje (e num passado recente), Fellini, Alain Resnais, Picasso, Umberto Eco, cineastas, artistas e escritores se confessam criados artisticamente lendo gibis. Houve duas sessões em cinemas de 35 mm exibindo filmes relacionados com comics. Um curta da RKO, e longas. Um painel analisava três quadros de Foul Play, uma aventura de The Spirit. Os mesmos três quadros foram usados pelo autor, Will Eisner, para explicar a arte seqüencial no seu livro muitos anos depois de 1951! Um original enviado por Milton Caniff mostrava o caminho de um desenho, sua redução, flan e publicação no jornal diário, prevendo a massificação e difusão internacional dos comics, conforme teorias atuais.

Depois de nossa exposição, Lucca, Roma, Paris, Nova York, San Diego, Buenos Aires, Barcelona, Angouleme, o mundo todo apresenta ou apresentou exposições modernas com palestras, exibição de filmes no mesmo nível cultural e enfoque pioneiro de 1951.

O Brasil participou e participa do movimento internacional de comics desde que o Professor Francisco Araújo fez o primeiro curso universitário em Brasília sobre quadrinhos, e Sérgio Augusto publicou uma seção diária focalizando exclusivamente histórias em quadrinhos. E agora, nosso País participa com artistas brasileiros publicando e recebendo prêmios em todo o mundo dos comics.

Acima, Rip Kirby, de Alex Raymond, um dos originais expostos em 1951.
Todas as imagens que ilustram este texto podem ser ampliadas.

Assim no Iraque como no Vietnam

Crise existencial do Capitão América - CLIQUE PARA AMPLIAR ESTA IMAGEM
Reli o capítulo de autoria de Jô Soares no livro Shazam!, de Álvaro de Moya (série Debates; Editora Perspectiva), onde ele escreve sobre o ressurgimento do Capitão América e suas conseqüências. Lá pelas tantas, ao comentar sobre o retorno do “moderno deus da guerra” após o ostracismo que o personagem viveu quando terminou a Segunda Guerra Mundial ao “passar por um longo período de hibernação”, o autor pergunta (mas não responde): “Terá a sua reaparição alguma coisa a ver com a participação dos EUA no Vietnã?”. Não satisfeito, Jô continua a questionar: “Que rumo tomaria a crise no sudoeste asiático com a participação ativa do Capitão América?”. No final de sua análise, Jô levanta apenas duas saídas: “ou o Capitão América, evocando suas glórias passadas, desperta novamente o antigo chauvinismo (…) ou terá que travar uma luta solitária e suicida nos pantanais do Vietnã”.

Na imagem acima (clique nela para ampliá-la) vemos um Capitão em dúvida existencial e ideológica em pleno final da década de 60, e esse fato foi um marco para os quadrinhos (a revista foi lançada em dezembro de 1969 nos EUA). A história – de Stan Lee, magistralmente ilustrada por Gene Colan e Joe Sinnott – se chama O Ferrão do Escorpião e foi publicada, no Brasil, na revista A Maior nº5, da Editora Brasil-América, em outubro de 1970. O herói-bandeira se perguntava se os rebeldes estavam errados e lamentava: “não fui ensinado a aceitar as regras de hoje em dia!”, para depois colocar em dúvida tudo pelo qual lutou: “talvez fôsse melhor eu ter lutado menos e perguntado mais”.

Hoje, 35 anos depois do lançamento do livro de Álvaro de Moya, parece que o Capitão despertou de vez o antigo chauvinismo (será que algum dia esse fanatismo americano esteve adormecido?) e está mais decidido do que nunca a lutar contra os inimigos da (estátua da) liberdade. Deve ser por isso que os EUA tem um saldo tão positivo na Guerra do Iraque.

PS: A revista A Maior também trazia as aventuras do Homem de Ferro e Thor.

Para baixar papéis de parede do Capitão América, clique aqui.