O incrível gigante esmeralda

The Rampaging Hulk #3, capa de Norem.

Houve uma época, na década de 70, que a Marvel publicava revistas com conteúdo um pouco mais adulto, no formato magazine (no tamanho da revista Veja) e em preto e branco. Eram histórias e desenhos bem mais elaborados do que as revistas coloridas mensais da época. Nessa linha se enquadravam Savage Sword of Conan, The Tomb of Dracula – que durou apenas seis edições –, e The Rampaging Hulk. Esta começou a ser publicada em janeiro de 1977, ou seja, quase quinze anos após Stan Lee e Jack Kirby criarem a versão super-heróica de “O Médico e o Monstro encontra Frankenstein“.

Hulk passou, então, a ter sua história recontada através do talento de grandes escritores e desenhistas como John Buscema, Dough Moench, Denny O’Neill, Archie Goodwin, Howard Chaykin, John Romita, Jim Starlin, Joe Jusko, Gene Colan e muitos outros. Excelentes desenhistas, como Earl Norem, Bob Larkin, Ken Barr, Jim Starlin, Val Mayerik, também estiveram presentes embelezando, com sua arte, as capas de cada edição.

Porém, com o enorme sucesso da série de TV O Incrível Hulk, que começou a ser exibida nos EUA em 1978, a Marvel mudou o rumo da publicação, esperando com isso aumentar ainda mais suas vendas. Ela foi renomeada simplesmente para The Hulk! a partir da edição número 10, de agosto de 1978, e suas histórias passaram a ficar semelhantes àquelas que eram exibidas na telinha, uma mistura de O Fugitivo com O Médico e o Monstro dos pobres.

As tramas nada tinham a ver com os quadrinhos nem com a cronologia do Hulk, mas a revista continuava com artistas de alto nível, que mantiveram o nível da publicação. As histórias também deixaram de ter aqueles incríveis e belíssimos traços em preto e branco e passaram a ser coloridas. Ou seja, apesar de a série de TV não ter seguido a trajetória do personagem, a revista não diminuiu de qualidade e se manteve até junho de 1981, quando foi publicada a sua última edição, a de número 27. No ano seguinte a série de TV seria cancelada.

Era comum, na época, que adaptações de personagens dos quadrinhos para o cinema/TV fossem verdadeiras catástrofes! Hoje a maior parte das adaptações ainda é muito fraca* (leia aqui), mas há 30 anos era muitíssimo pior! Pois bem… nessa série, os produtores se preocuparam em mudar até o nome do alter ego do Hulk, que não seria chamado mais de Bruce, passando a ser Dr. David Banner. E o Hulk era interpretado por um esquisito Lou Ferrigno pintado de verde. Mesmo assim a série virou um fenômero, permanecendo no ar até 1982. O fato é que os fãs dos quadrinhos queriam (e ainda querem) ver seus personagens preferidos em filmes e nem se importavam muito com essas mudanças drásticas.

O desenho espetacular das capas dessas duas revistas reproduzidas nesta postagem são do sensacional Earl Norem, que também ilustrou diversas capas da revista The Savage Sword of Conan, da Marvel.

Um sexteto fantástico, eles são verdadeiros ícones da Marvel


Parece incrível, mas em 2011, o ano em que o Quarteto Fantástico (Fantastic Four) comemorou seus 50 anos de criação não aconteceu nenhuma grande comemoração ou homenagem. E olha que a revista desses personagens antológicos, lançada com data de capa de novembro de 1961 (ao lado), marcou o início da gloriosa “Era Marvel”, quando seus criadores, o editor Stan Lee e o desenhista Jack Jirby introduziram problemas existenciais no gênero super-heróis. Ambos escreviam as histórias do Quarteto Fantástico, que foi o primeiro grupo de heróis criado para a Marvel e se tornou um divisor de águas nos comics americanos.

Os personagens Reed, Ben, Sue e Johnny ganham poderes extraordinários quando são expostos a misteriosos raios cósmicos durante uma viagem espacial. Ao voltarem à Terra, demoram a se acostumar com seus poderes (principalmente o monstruoso “Coisa“) e enfrentam problemas de despejo, reclamações de vizinhos e diversas dificuldades comuns ao dia-a-dia das pessoas, enquanto têm que enfrentar perigosos vilões! Nem “uniformes” eles vestiam nas duas primeiras edições da revista. Algo totalmente novo e criativo para a época.


Mas, Jack Kirby e Stan Lee voltaram a revolucionar as histórias do grupo cinco anos depois, em 1966, quando seus leitores seriam apresentados a Galactus, o Devorador de Mundos (acima), e seu arauto o Surfista Prateado, este uma criação exclusiva de Kirby. Foram três histórias, conhecidas como a Trilogia de Galactus, onde o Quarteto Fantástico tem que salvar o planeta desse ser gigantesco e extremamente poderoso. Nesse meio tempo, o Surfista Prateado passa de vilão a herói, ao se voltar contra Galactus, o Devorador de Mundos, que ele servia.

Ou seja: 2016 chegou, passou e também não houve nenhuma comemoração para os 50 anos de criação destes dois personagens ícones da Marvel: o Surfista Prateado e Galactus, o Devorador de Mundos!

Como sempre acontecia, o Brasil só conheceu esses personagens muito tempo depois. O Quarteto Fantástico só foi lançado por aqui em janeiro de 1970, na revista mensal Estréia!, da Ebal. A trilogia que apresentou Galactus e o Surfista Prateado aos leitores brasileiros chegou também com muito atraso e só foi publicada em 1974, na revista do Homem Aranha (a revista com o Quarteto já havia sido cancelada e as aventuras dos quatro heróis passaram a sair na revista mensal do Cabeça de Teia).

Esse atraso causou um fato inusitado: Galactus apareceu primeiro numa história do Thor publicada em sua revista mensal Álbum Gigante lançada em maio de 1970 pela Ebal. Os leitores das revistas da Ebal conheceram primeiro Galactus e só quatro anos depois tiveram contato com o Surfista (embora ele tenha sido publicado em algumas edições da GEP-Gráfica Editora Penteado, entre 1969 e 1970).

Ao lado, a primeira aparição do Surfista Prateado. No quadro abaixo, podemos ver que a decisão de romper com Galactus para preservar a vida na Terra fez do Surfista Prateado um prisioneiro na Terra e, embora ele não tenha se arrependido, o deixou angustiado.

As imagens em preto e branco foram digitalizadas a partir das histórias que compõe a Trilogia de Galactus publicadas nas revistas da Ebal. Todas as imagens que ilustram este texto podem ser ampliadas em ótima resolução.

Para baixar dois wallpapers exclusivos do Surfista Prateado desenhado pelo genial Moebius (Jean Giraud), CLIQUE AQUI!

El Motorista Fantasma na Vértice

El Motorista Fantasma foi uma revista em quadrinhos espanhola lançada em 15 de agosto de 1974 pela Ediciones Vertice, de Barcelona, sob o selo Mundi-Comics que trazia as aventuras do Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider). A revista era quinzenal, se chamava Super Heroes Presenta e, no número 2, volume 2, trouxe as aventuras desse famoso personagem da Marvel que já foi adaptado para as telas do cinema em dois filmes estrelados por Nicolas Cage.

A publicação tinha o mesmo formato da revista Veja (20,5 x 27 cm), com capa em papel couchê (impressa somente de um lado!) e 64 páginas em papel jornal. As histórias em quadrinhos eram em preto e branco e essa edição trazia a aventura intitulada Infierno Sobre Ruedas, de Gary Friedrich, Jim Mooney, John Tartag, Tom Orzechowski e George Roussos (e versão espanhola de C. Rivero). A segunda parte da revista trazia uma história desenhada pelo Gil Kane: El Vale del Gusano.

Em vez de a capa reproduzir o desenho original dos Estados Unidos, a ilustração foi feita na Espanha. Essa era uma prática comum por lá que aumentava o mercado de trabalho e valorizava o desenhista espanhol. Pena que o autor dessa capa não foi creditado. Neste site, as capas da Vértice são creditadas também para o renomado desenhista espanhol Enric Torres-Prat “Enrich”, que se notabilizou desenhando, entre outros personagens, Vampirella. Será que ele foi o autor desta capa?

Já o colecionador e especialista em quadrinhos, Paulo Langer, informa em um grupo no Facebook, que esta capa é do grande artista espanhol, Rafael López Espí, “o mais profícuo dos ilustradores espanhóis, de sua época. Ele praticamente interpretava todos os títulos da Marvel que eram publicados na Espanha. E eram centenas de capas por ano”, define Langer. Para conhecer melhor o artista, visite este site.

As incríveis aventuras do Cavaleiro Negro

Cavaleiro Negro #1 - Setembro de 1952
A revista do Cavaleiro Negro, publicada a partir de setembro de 1952 pela Rio Gráfica e Editora (atual Editora Globo), foi uma das revistas de faroeste mais longevas já impressas no Brasil. Não podemos esquecer que The Lone Ranger (editado no Brasil pela Ebal com o nome de Zorro) e, claro, Tex, ultrapassaram em quantidade de edições o personagem da RGE. Mas, mesmo assim, a façanha do Cavaleiro Negro foi impressionante: sua revista chegou às bancas por mais de 20 anos e alcançou a marca de 245 números!
Cavaleiro Negro
Como as aventuras do Cavaleiro Negro eram curtas, ele dividia as páginas de sua revista com outros personagens do faroeste, como Ringo Kid, Arizona Raines, Apache Kid, Sierra Smith, Davy Crocket, Kit Carson, Daniel Boone, entre outras “histórias formidáveis de índios e de cowboys”.

Black Rider 1
Lançado em 1948, no segundo número da revista All-Western Winners, The Black Rider foi criado por Syd Shores para a Timely Comics (que, mais tarde, viria a se tornar a gigante Marvel Comics) e a partir do número 8 a revista passou a se chamar simplesmente de Black Rider. Enfim o Cavaleiro Negro ganhava seu próprio título nos Estados Unidos. Mas isso não foi o suficiente para transformá-lo num sucesso e a série de aventuras com o personagem foi cancelada no número 31, em novembro de 1955. Ele nunca conquistou os leitores americanos. Mas era um sucesso absoluto no Brasil.
Cavaleiro Negro #240 - Página 3
Com a série cancelada em seu país de origem, a RGE teve que encontrar uma solução para continuar publicando a revista, que vendia muito bem. O mais lógico seria produzir aqui as novas aventuras do herói mascarado, já que a editora contava com desenhistas do mais alto nível em seu departamento de arte.

Mas, por mais inacreditável que pareça, a “solução” dada foi a seguinte: outros personagens de faroeste passaram a ser “retocados e transformados no Cavaleiro Negro pelos desenhistas do staff interno da Rio Gráfica”. Essa revelação consta em texto não assinado – provavelmente de autoria de Otacilio D’Assunção – publicado na revista Gibi de Ouro – Os Clássicos dos Quadrinhos – Cavaleiro Negro, lançada em 1985 pela RGE. E isso quer dizer exatamente o que você, leitor, entendeu: através de retoques nos desenhos originais, o Cavaleiro Negro era colocado no lugar do herói de outras histórias de faroeste!
Cavaleiro Negro #240 - Deus do mal
Mas essa falta de respeito com os quadrinhos, os desenhistas e os leitores, durou algum tempo até que, finalmente, a direção da RGE tomou juízo e as aventuras do personagem passaram a ser produzidas no Brasil. Assim, o Cavaleiro Negro ganhou os traços de mestres como Gutemberg (a capa da edição 106, reproduzida abaixo foi desenhada por ele), Walmir, Milton Sardella, Juarez Odilon, entre outros. Mesmo assim, de vez em quando, aventuras de outros caubóis menos importantes continuavam a ser retocadas e transformadas em histórias do caubói mascarado.
Cavaleiro Negro #106 - Capa de Gutemberg
O grande desenhista Gutemberg Monteiro, que fez sua carreira nos Estados Unidos, desenhou diversas histórias do Cavaleiro Negro, como estas páginas reproduzidas abaixo e que fazem parte da história “Balas Marcadas”, publicada na revista do Cavaleiro Negro #113.
Cavaleiro Negro #113, por Gutemberg
Cavaleiro Negro #113, por Gutemberg - página 17
Cavaleiro Negro - quadrinho na página 18, por Gutember.
Muitos desenhistas de talento também produziram histórias de Black Rider nos Estados Unidos. Curiosamente, Jack Kirby foi um deles. Provavelmente a página e o quadrinho que reproduzimos abaixo são trabalhos de Kirby. Pena que a aventura “A luva negra!” não veio creditada.
Cavaleiro Negro #240 - página 20
Cavaleiro Negro #240 - p24
Finalmente, em 1972, a revista do Cavaleiro Negro também estava prestes a ser cancelada pela RGE por absoluta falta de material. Assim, o então diretor de arte, Primaggio Mantovi, decidiu transformar as histórias de Gringo – um personagem de faroeste produzido na Espanha – em aventuras do Cavaleiro Negro, voltando a usar novamente a execrável solução de retocar o personagem. A culpa obviamente não era dele, já que a direção da RGE não lhe dava condições de produção de novas histórias. Mas essa curiosa história será contada em outra postagem.

Abaixo três reproduções de capas da revista Black Rider, publicadas no início da década de 50 nos Estados Unidos.

Mais fotos do espetacular Homem-Aranha


Os leitores podem baixar mais três fotos do novo filme do Homem-Aranha, que tem data de estréia prevista para o início de julho. A de cima é muito parecida com a foto publicada AQUI. Nas duas de baixo aparecem os atores Andrew Garfield (Peter Parker) e Emma Stone (Gwen Stacy). Ela está em cartaz nos cinemas com o filme Histórias Cruzadas e já atuou em 2009 no divertido Zumbilândia ao lado do ator Jesse Eisenberg. Este, por sua vez, interpretou, em 2010, Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, no filme A Rede Social, ao lado de… Andrew Garfield (que interpretou o sócio brasileiro de Zuckerberg). Em Hollywood, mais uma vez, o círculo se fecha.
 
Não sou de ficar lendo sinopses dos filmes antes de estrear. Gosto de assisti-los e ter o prazer de ser surpreendido (para o bem ou para o mal). Neste filme dirigido por Marc Webb saberemos um pouco da infância de Peter Parker e finalmente veremos sua namorada, Gwendolyn Stacy, e seu pai George, que teve forte presença na história do Aranha. Porém, a foto acima causa uma certa preocupação aos fãs antigos do personagem, pois a moça está vestindo preto (e não é um pretinho básico) e segurando um guarda-chuva. Ou seja: está chovendo e ela está de luto. No cinema, sempre que algum personagem legal morre e aparece uma cena no cemitério, esta é com chuva ou num dia muito nublado! É um clichê tipico! E nós sabemos que… a certa altura das aventuras do Aranha, o pai de Gwen morre durante uma violenta luta entre o herói e o Dr. Octopus! Mas o Homem-Aranha acaba recebendo a culpa pela morte dele. Pois bem… Octopus não aparece neste filme. O vilão é (finalmente) o Lagarto (The Lizard)!

Será que novamente não teremos uma boa adaptação do cabeça de teia para os cinemas?

Para entender a importância de Gwendolyn e George Stacy na vida de Peter Parker, leia este verbete bem completo publicado na Wikipédia.

Fotos de Jaimie Trueblood. © 2011 Columbia Pictures Industries, Inc.  All Rights Reserved.

Thor, Capitão América e o fim do mundo em 2012!


Olhando para essa cena aí de cima, até dá para entender porque o Calendário Maia prevê que o fim do mundo irá acontecer em 2012. Loki, Thanos, alienígenas a rodo, Caveira Vermelha… são muitos vilões ameaçando a humanidade e muitos heróis juntos tentando salvá-la. Thor, Hulk, Capitão América, Homem de Ferro, Hawkeye, Viúva-Negra brigam entre si para depois fazerem as pazes como bons mocinhos que são. Mas o mundo dos super-heróis não será mais o mesmo depois de 2012! Os Vingadores (The Avengers) chega aos cinemas no final de abril. É o grande lançamento da Marvel neste ano.

A foto acima, de Zade Rosenthal, pode ser ampliada em ótima resolução. Nela aparecem Thor (Chris Hemsworth) e Capitão América (Chris Evans). Para ver mais fotos deste filme, clique aqui e aqui.
© 2011 MVLFFLLC.  TM & © 2011 Marvel.  All Rights Reserved.

Fotos do filme dos Vingadores


Essa é rápida e rasteira: aqui estão três fotos do filme dos Vingadores, da Marvel, que já circulam pela internet há algum tempo (mas aqui as fotos estão mais bonitas… pode comparar com os outros sites). Acima, a explosiva Scarlett Johansson vestida para matar como a Viúva Negra (Black Widow). Não que o marido dela tenha morrido. O codinome dela vem de uma espécie de aranha. Mas… isso não interessa agora. Abaixo, um papinho não muito descontraído de Chris Evans (Capitão América) com Robert Downey Jr. (O Homem de Ferro).

A última foto mostra Steve Rogers (Chris Evans) diante de seu destino!

Todas as fotos são de Zade Rosenthal. E podem ser ampliadas em ótima resolução. Clique nelas!

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A tumba de Drácula


Há uma série da Marvel que nunca foi bem tratada pelas editoras do Brasil. Seu nome é The Tomb of Dracula. Nela, as histórias do Príncipe das Trevas alcançam um altíssimo nível de qualidade, com roteiros bem elaborados e desenhos primorosos. O grande Gene Colan foi um dos principais artistas da revista e seu Drácula parece se mexer através dos quadrinhos! A página acima, ilustrada por ele, foi digitalizada da revista The Tomb of Dracula #62. Nenhuma editora se habilita a lançar A Tumba de Drácula em livros especiais?

Os Vingadores em ação!


Já faz algum tempo que a Marvel divulgou uma arte conceitual com todos os super-heróis do filme dos Vingadores que será lançado em maio do próximo ano. A pintura foi feita em sete partes por três desenhistas, cada uma representando um personagem. Mas essas partes podem ser “coladas” e elas se transformam num belo painel, como você pode ver abaixo. Mas pouca gente teve acesso a essa imagem num tamanho grande. Não é o caso de quem visita este Blog no Planeta Mongo. Clique na Viuva Negra, acima, ou então na arte abaixo para ver (e baixar) essa belíssima pintura dos Vingadores em ótima resolução!

Os desenhos foram pintados separadamente por Ryan Meinerding (Viúva Negra, Homem de Ferro e Capitão América), Charlie Wen (Hulk, Thor e Gavião Arqueiro) e Andy Park (a turma da Shield). A Marvel está criando grandes espectativas em torno desse blockbuster. Os filmes dos personagens separados foram muito bons. Vamos ver como eles se saem juntos.

Clique no desenho abaixo, com o Thor e o Gavião Arqueiro (Hawkeye) para baixar esse detalhe do quadro.

O divertido Capitão América


Gostei do texto que meu caro amigo, o crítico de cinema Celso Sabadin, escreveu sobre o filme Capitão América – O Primeiro Vingador publicado no site, Planeta Tela. Por isso, transcrevo a resenha abaixo. Mas ainda não concordo com uma coisa que ele elogia: as cenas contrangedoras do Capitão América como joguete publicitário são totalmente dispensáveis…

“CAPITÃO AMÉRICA” DIVERTE COM QUALIDADE
Por Celso Sabadin

Demorou. No ano em que completa 70 anos, finalmente o Capitão América ganha uma versão cinematográfica de qualidade. Depois de alguns seriados e produções toscas que se arrastaram pelas últimas décadas, o herói do escudo voador agora está bem representado nas telas com Capitão América – O Primeiro Vingador, dirigido por Joe Johnston.

O personagem foi criado por Joe Simon e Jack Kirby em plena 2ª Guerra Mundial, tendo sido publicado pela primeira vez em março de 1941. Ou seja, a guerra já corria solta na Europa, mas os EUA ainda não haviam entrado no conflito. Por apenas 10 centavos de dólar, as bancas de jornal da época vendiam a primeira edição do comics “Captain America”, cuja capa mostrava o herói esmurrando Hitler. É com essa visão que o filme deve ser observado: sim, o personagem é um símbolo vivo de propaganda belicista, e o roteiro não só respeita como sublinha esta gênese.

Tudo parte da inquietação de Steve Rogers (Chris Evans), um rapaz franzino, de saúde frágil, totalmente abduzido pela insistente propaganda de alistamento militar, durante a 2ª Guerra. Num país em que se estourar pela Pátria é um patético sinal de heroísmo, Steve faz de tudo para ser aceito no Exército, sem sucesso. Até o momento em que o Dr. Erskine (Stanley Tucci, ótimo como sempre) um cientista alemão que deserdou para o lado americano, percebe que Steve tem potencial para participar de um experimento científico que deverá criar super-soldados. E finalmente o “convoca”.

Percebe-se que o diretor Johnston aprendeu bastante com Steven Spielberg, na época em que comandou os efeitos especiais de Caçadores da Arca Perdida. Na grandiosidade das cenas, na ação, no humor, no estilo de dirigir e construir seus personagens, e até em alguns enquadramentos e movimentos de câmera, “Capitão América” tem muito de “Caçadores”. Repare inclusive como o personagem Zola (Toby Jones) é uma releitura de Bellock.

O filme mostra também uma notável capacidade de se auto-parodiar, e não poupa ironia para isso. É marcante, por exemplo, a maneira pela qual o novo herói, num primeiro momento, se transforma num ridículo joguete publicitário nas mãos das Forças Armadas, num apresentador de auditório vestido de pijama white/blue/red para o delírio de uma abobalhada platéia sem senso crítico sedenta por comprar bônus de guerra… ou qualquer coisa que o simpático Capitão vender. O pensamento é inevitável: exatamente qual platéia Johnson está ridicularizando…?

Juntem-se a isso alguns ingredientes indispensáveis para um boa aventura. Entre eles, ação e humor nas proporções exatas, efeitos especiais de primeira linha, uma reconstituição de época que beira à perfeição, e um desenho de produção de cair o queixo, idealizando com muito talento elementos de ficção cientifica com sabor do anos 40.

Nada disso, porém, teria tanto valor se Johnston não soubesse dar carisma e humanidade aos seus personagens. Ele deu. Do protagonista aos coadjuvantes, da mocinha ao marcante vilão Caveira Vermelha (Hugo Weaving, de “Priscilla, A Rainha do Deserto”), todo o elenco está uniforme e convincente. Tommy Lee Jones dá um show particular. São presenças marcantes na tela que conquistam a empatia com o público em poucos minutos, não deixando que toda a dramaturgia se apóie apenas no (bom) desenvolvimento dramático do herói. Mesmo que, no caso, “Steve Rogers” tenha se beneficiado de doses maciças de computação gráfica para viver o rapaz raquítico dos primeiros momentos do filme. O que destaca, inclusive, outro mérito de Capitão América: aqui, os efeitos estão a serviço da história, e não o contrário, como muitas vezes acontece.

Ah, e sabe aquela ceninha final que sempre tem depois dos créditos? Desta vez não tem…

Todas as imagens que ilustram esta postagem podem ser ampliadas em alta resolução. As três primeiras (poster em inglês até o beijo) foram coletadas na internet. As outras foram distribuídas para a imprensa no Brasil. Crédito das fotos: Jay Maidment. © 2010 MVLFFLLC. TM & © 2010 Marvel Entertainment, LLC and its subsidiaries. All rights reserved.

Fotos do novo filme do Homem-Aranha


Insaciáveis fãs do cabeça-de-teia, eis que começam a ser divulgadas (lá fora, claro) algumas fotos promocionais do novo filme do aracnídeo mais famoso dos quadrinhos: The Amazing Spider-Man, (O Incrível Homem Aranha). Dirigido por Marc Webb, o filme é estrelado por Andrew Garfield (um gato, para muitas garotas) e tem no elenco a maravilhosa Sally Field, que fará o papel da Tia May. Estou louco para ver a eterna Noviça Voadora (The Flying Nun) e mãe de Forrest Gump como a simpática velhinha, tia de Peter Parker.

O filme, como se sabe, será um recomeço na saga cinematográfica do cabeça de teia e, finalmente, introduzirá a namorada de Parker, Gwen Stacy, ridicularmente removida da primeira trilogia do Homem Aranha. A personagem será interpretada por Emma Stone, de Zumbilândia e Superbad – É Hoje. Será que veremos a morte do pai de Gwen neste primeiro filme da nova série?

Abaixo vemos Garfield subindo pelas paredes no Metrô de Nova York. Será que o ator também detesta segundas-feiras?

Todas as fotos podem ser ampliadas em ótima resolução, bastando, para isso, clicar em cada uma delas.

A Globo sacode o Motoqueiro Fantasma


Foi só a Rede Globo exibir em sua Tela Quente o filme Motoqueiro Fantasma na segunda-feira, 18 de junho, que houve um significativo aumento na quantidade de visitas às postagens sobre o nem-tão-famoso-assim herói da Marvel Comics. Centenas de internautas chegaram a este blog (e a este outro também) procurando “Motoqueiro Fantasma” e “Ghost Rider” no Google e em outros sites de busca na internet a partir do dia de exibição do filme. Por não ser tão popular quanto o Homem Aranha, o Hulk ou os X-Men, os telespectadores da Globo devem ter ficado curiosos para saber mais a respeito do atormentado personagem interpretado por Nicolas Cage.

Por isso, fãs calorosos do fantasmagórico cabeça em chamas, vocês serão novamente saciados. Publico nesta postagem mais fotos do filme que a Globo exibiu.

Ah! E se você ainda não sabe, Cage está finalizando o segundo filme do personagem: Ghost Rider: Spirit of Vengeance, ou seja, Motoqueiro Fantasma: O Espírito da Vingança! Quer ver fotos do novo filme? Então CLIQUE AQUI (ou no nome do filme em inglês)

Para saber mais sobre o Motoqueiro Fantasma, leia este texto.

Acima, um poster teaser promocional do primeiro filme do Motoqueiro Fantasma/Ghost Rider divulgado na época pela internet e jamais usado. Abaixo, o poster oficial do filme.

Capitão América versus o Caveira Vermelha


Credito da foto acima: Jay Maidment

No fim de julho estréia o filme Capitão América – O Primeiro Vingador, dirigido por Joe Johnston, realizador de ótimos filmes, como Jurassic Park III, Mar de Fogo e O Lobisomem. No elenco estão nomes conceituados como os veteranos atores Tommy Lee Jones (de Homens de Preto e Onde os Fracos não Têm Vez) e Stanley Tucci (O Diabo Veste Prada), além de Hugo Weaving, o Agente Smith da franquia Matrix (ele também atuou em O Lobisomem), que fará o papel do Red Skull, o Caveira Vermelha. Capitão América é interpretado por Chris Evans, ator que já viveu o papel de outro herói da Marvel, Johnny Storm/Tocha Humana nos dois filmes do Quarteto Fantástico.

Capitão América – O Primeiro Vingador é o último filme da saga marveliana antes da estréia de Os Vingadores, em 2012. Quem assistiu a Thor e esperou os letreiros finais acabarem antes de sair do cinema já sabe em torno do que irá girar a história do Capitão e, muito provavelmente, a dos Vingadores também. Em breve irei comentar sobre isso. Por enquanto, publico aqui algumas fotos do filme Capitão América – O Primeiro Vingador que você pode baixar em ótima resolução.


Acima você vê imagens de Chris Evans vestindo o uniforme do Capitão e Hugo Weaving caracterizado como o grande vilão Caveira Vermelha. Abaixo, a atriz Hayley Atwell metendo bala como Peggy Carter numa cena explosiva!

Photos: © 2010 MVLFFLLC. TM & © 2010 Marvel Entertainment, LLC and its subsidiaries. All rights reserved.