Infelizmente, nesta correria para acomanhar o Anima Mundi in Sampa, não consegui postar nada nos dois primeiros dias do festival. No ano passado havia o estande do UOL que quebrava um grande galho e cheguei a postar entre uma sessão e outra do Anima Mundi 2007. Nesta 16ª edição não houve essa facilidade. De qualquer maneira fiz inúmeras fotos ontem e as publicarei em breve. Incluíndo umas fotos legais do Mach 5, do Speed Racer, que está em exposição no estande bacana da Petrobrás. Quem for, verá o carro ao vivo e poderá fazer fotos. Só não pode entrar nele.
A imagem ao lado, é do curtíssimo e divertido KJFG nº5, de Alexei Alexeev, que será exibido hoje no Curtas 15.
Das sessões imperdíveis que ainda podem ser assistidas, não perca as seguintes:
CURTAS 10 – Todos os filmes desta sessão são excelentes, exceto por um que não sei porque está na seleção do Anima Mundi. Mas destaco dois deles como estupendos: Yours Truly, de Osbert Parker, ganhador mais do que merecido do Prêmio de Melhor Direção de Arte, pelo Juri Profissional, e o Dossiê Rê Bordosa (claro!), de César Cabral, que ganhou o Prêmio Aquisição Canal Brasil, além de Melhor Curta-Metragem e Melhor Animação Brasileira pelo Juri Popular carioca.
CURTAS 16 – O Jumento Santo e a Cidade que se Acabou Antes de Começar, de William Paiva / Leo D. é o destaque da ótima sessão, que inclui divertidos fimes como Isabelle au Bois Dormant e The Weatherman, além do excelente Marin, animação 3D sobre um homem, seu peixe e uma Terra pós-apocalíptica.
CURTAS 9 também é uma ótima sessão, mas se você está lendo este texto agora, já era, pois ela está sendo exibida pela última vez, agora às 15 horas.
A seguir publico um último trecho do press-release que recebi do Anima Mundi (com algumas atualizações que fiz):
Animação também é discutir relação: um urso polar e uma pingüim levam um papo muito sério em John and Karen, do inglês Matthew Walker. Duas irmãs têm um relacionamento para lá de estranho com o mundo no bizarro e melancólico The Pearce Sisters, de Luis Cook, produzido pela Aardman e vencedor do Festival de Annecy em 2007.
As sessões de curtas contam com o hors-concours da Disney Como Montar um Home Teather, novo desenho da série do Pateta; a surpreendente animação em 3D francesa Blind Spot e novos trabalhos dos brasileiros Allan Sieber (de Deus é Pai) com Animadores, Carlos Eduardo Nogueira (de Yansã) com Cânone Para Três Mulheres e Alê Abreu (de Garoto Cósmico) com Passo, além de curtas premiados em festivais nacionais como Dossiê Rê Bordosa, de César Cabral, e Pajerama, de Leonardo Cadaval. Entre os latinos-americanos, um que merece atenção redobrada: o colombiano apocalíptico En Agosto, de Andres Barrientos e Carlos Andres Reyes.
É bom ficar de olho nas outras mostras também. A Panorama está de caso com o cinema de ficção. O franco-belga La svedese, de Nicolas Liguori (imagem ao lado), narra, de forma onírica, nada neo-realista, o romance da atriz sueca Ingrid Bergman com o diretor italiano Roberto Rossellini.
A mostra infantil também não é só para criança. Nela, dá para ver o gracioso A sunny Day, de Gil Alkabetz (que esteve aqui no ano passado); o russo Tiny Fish, com sua animação de recortes que lembra um livro ilustrado; o uruguaio em stop-motion La Canilla Perfecta; e a nova série de desenhos da produtora carioca MultiRio, como Seu Lobo, de Humberto Avelar.
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